Documentário "Quem molda a moda: o trabalho do modelista" que tem como objetivo mostrar o trabalho dos modelistas, profissionais de extrema importância no processo de criação de uma coleção de roupa. O documentário é apresentado como trabalho de conclusão de curso de Jornalismo da Universidade Anhembi Morumbi e foi realizado por: Bianca Assunção, Camila Sodré, Mayara Ramalho e Renan K. Bernsts.
quarta-feira, 26 de junho de 2013
sexta-feira, 7 de junho de 2013
A influência estética de Lampião
A roupa colorida e ricamente decorada do cangaceiro servia de patente hierárquica no bando, despertava admiração na população e era copiada até pela polícia Wilson Aquino
MÃO NA MASSA Lampião costurando numa máquina Singer: ele era o estilista e fazia os bordados de sua indumentária. Acima, com Maria Bonita e membros do bando A simples menção ao nome de Lampião fazia tremer o cabra mais macho do Nordeste. Virgulino Ferreira da Silva, seu nome de batismo, aterrorizou o sertão, entre 1916 e 1938, com seu bando que contava 200 homens. Nos sete Estados da Federação onde a lei parecia ausente e a polícia, chamada de Volante, cometia excessos, Lampião e sua gangue justificavam seus assassinatos, degolas, estupros e assaltos com supostas bandeiras sociais e, assim, conseguiam angariar alguma simpatia da população pobre. Mas, quando não estava praticando crimes, o cangaceiro se atracava com agulhas e linhas para costurar e bordar, lindamente, roupas, revestimentos para cantil, cinturões, bornais (espécie de bolsa) e os lenços que usava ao estilo Jacques Leclair, o protagonista costureiro da novela global “Ti-ti-ti”. Seu sanguinolento bando exibia uniformes bordados com flores, estrelas e símbolos místicos. Embora cause estranheza, este apuro estético tinha uma finalidade: servia para despertar admiração entre a população e, também, como patente hierárquica do bando. Lampião acreditava ainda que alguns símbolos blindavam seus homens contra maus espíritos.
O lado excêntrico e quase marqueteiro do famoso bandoleiro emerge pelas mãos de uma das maiores autoridades brasileiras em cangaceiros, o historiador Frederico Pernambucano de Mello, “o mestre dos mestres quando o assunto é cangaço”, como dizia o antropólogo Gilberto Freyre. Mello acaba de lançar o livro “Estrelas de Couro – A Estética do Cangaço” (Escrituras, 258 págs.), no qual mostra que, ao impor um estilo próprio de vestuário, Lampião incutia os valores do cangaço aos homens do seu bando e estabelecia a diferença entre a sua tropa e os “outros.” Lampião, aliás, odiava ser confundido com cangaceiros comuns. A força da roupagem luxuosa que ele criara – e incluía metais e até ouro, além de moedas e espelhinhos –, chegou a influenciar as vestimentas dos policiais. Antes de costurar, ele pegava um papel pardo e desenhava, depois levava o papel para a máquina Singer e cobria o tecido. “Ele não era apenas o executor do bordado. Era também o estilista”, afirma Mello. “No início, a moda era ofício masculino”, garante a professora de história da indumentária e antropologia da moda Silvia Helena Soares, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). Ela vê nas criações de Lampião um estilo de moda que remonta à época do Renascimento (século XVI), quando os homens bordavam as joias na própria roupa. “Era tudo grandão, pesado. Não tinha nada de delicadinho”, afirma. Para o historiador Luiz Bernardo Pericás, autor de “Os Cangaceiros: Ensaio de Interpretação Histórica”, os uniformes dos cangaceiros ficaram tão enfeitados que pareciam fantasias. “Era um dos aspectos da extrema vaidade daqueles bandoleiros”, diz Pericás. Lampião aprendeu a manejar a linha e a agulha muito antes de tomar gosto pelo rifle. Quando menino, quase adolescente, Virgulino fazia tecidos de couro muito bem ornamentados, resistentes e esteticamente valiosos para vender nas feiras. “Era famoso como alfaiate de couro”, afirma o historiador Mello.
Ele foi parar no crime porque sua família se envolveu numa guerra com fazendeiros vizinhos. Dizem que era tão hábil com a espingarda que conseguia dar tiros consecutivos que clareavam a noite. Daí a alcunha de Lampião. O Rei do Cangaço morreu aos 40 anos, em 1938, junto com a fiel companheira, Maria Bonita – que, igualmente, andava coberta de roupas, chapéus, cintos e bolsas bordadíssimas. O casal e nove homens do bando foram decapitados e as cabeças expostas como troféus pela polícia nas escadarias da igreja de Piranhas, em Alagoas. Ali, foram fotografadas ao lado de objetos preciosos do grupo, como espingardas e cartucheiras, além de outras armas de Lampião: duas máquinas de costura Singer, o sonho de todas a donas de casa da época. Se tivesse escolhido a profissão de costureiro, Lampião (até hoje constantemente revisitado pela indústria fashion) certamente teria uma carreira brilhante.
fonte:http://www.istoe.com.br/reportagens/109496_A+INFLUENCIA+ESTETICA+DE+LAMPIAO
terça-feira, 4 de junho de 2013
"Ser
modelista hoje significa ser empregado
de uma estrela", diz Gayegos sobre
a minguante profissão
Cursos em design de moda pipocam em todas as regiões do Brasil e as
faculdades não param de formar estilistas. O segmento carece, porém, de mão de obra especializada
em modelagem. "No Brasil, ser modelista significa ser empregado de
uma estrela", confirma o jornalista José Gayegos, que tem formação como
modelista, formado na Esmod e trabalhou com o costureiro Dener nos anos 1960.
E o que significa ser modelista, afinal? Para Gayegos, é um profissional que pode se expressar artisticamente por meio da modelagem e também idealizar uma peça e executá-la. "Em momentos de crise, é mais fácil dispensarmos um estilista do que um modelista! Afinal de contas, desenhar é simples, mas possuir a técnica de execução, não. Acredito que roupa se faz com tecido e agulha e não com lápis e papel", avalia.
Ele explica que na França, por exemplo, um modelista pode exercer diferentes funções. "Há três tipos básicos: o modelista criador, que cria as peças por meio da técnica, o toalista, como eu costumo chamar, que obedece o tipo de cada tecido na hora de criar, e o moldista, que passa essas criações para o papel para fazer o molde", explica.
E o que significa ser modelista, afinal? Para Gayegos, é um profissional que pode se expressar artisticamente por meio da modelagem e também idealizar uma peça e executá-la. "Em momentos de crise, é mais fácil dispensarmos um estilista do que um modelista! Afinal de contas, desenhar é simples, mas possuir a técnica de execução, não. Acredito que roupa se faz com tecido e agulha e não com lápis e papel", avalia.
Ele explica que na França, por exemplo, um modelista pode exercer diferentes funções. "Há três tipos básicos: o modelista criador, que cria as peças por meio da técnica, o toalista, como eu costumo chamar, que obedece o tipo de cada tecido na hora de criar, e o moldista, que passa essas criações para o papel para fazer o molde", explica.
Resumindo, é o modelista que dá a vida ao desejo do estilista e , por
isso, é um personagem fundamental na produção de roupas. E a relação entre
esses profissionais e estilistas deve ser bastante entrosada, para que ambos
consigam tornar as ideias realidade.
"Muitas vezes o estilista não consegue transmitir as informações de forma correta para o modelista. Imagine, por exemplo, uma pessoa erudita explicando para uma senhora sem estudo a sua vontade quanto à roupa?”, diz Gayegos. “Essa falta de entrosamento pode acabar em uma monstruosidade, como as que muitas vezes vemos nos desfiles: peças mal cortadas e mal acabadas."
Gayegos ainda adianta que um bom profissional tem que ter noções de ciências exatas "Nos primeiros cursos que dei, eu via que o aluno sentia dúvidas quando, por exemplo, pedia para traçar uma paralela. Hoje noções básicas de geometria e matemática são fundamentais para o profissional ser um bom modelista".
"Muitas vezes o estilista não consegue transmitir as informações de forma correta para o modelista. Imagine, por exemplo, uma pessoa erudita explicando para uma senhora sem estudo a sua vontade quanto à roupa?”, diz Gayegos. “Essa falta de entrosamento pode acabar em uma monstruosidade, como as que muitas vezes vemos nos desfiles: peças mal cortadas e mal acabadas."
Gayegos ainda adianta que um bom profissional tem que ter noções de ciências exatas "Nos primeiros cursos que dei, eu via que o aluno sentia dúvidas quando, por exemplo, pedia para traçar uma paralela. Hoje noções básicas de geometria e matemática são fundamentais para o profissional ser um bom modelista".
Salário de Modelista Atualizado
Já que muitos ao se
iniciar na carreira ficam em dúvida quanto ao
valor da negociação
e nem sequer sabem responder a perguntas como:
Qual o preço da sua modelagem? Qual o valor da sua diária?...
Qual o preço da sua modelagem? Qual o valor da sua diária?...
Este post tem como
finalidade esclarecer essas e algumas outras dúvidas.
Fique
atualizado para melhor se posicionar no mercado
Categoria
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Registro
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R$
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Autônomo
|
Diária / 8 a 10 hs / dia
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R$ 100,00 a R$ 800,00
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Junior
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Mensal / 8 hs / dia
|
A partir de R$ 1.000,00
|
Master
|
Mensal / 8 hs / dia
|
A partir de R$ 4.000,00
|
Senior
|
Mensal / 8 hs /dia / prêmios e viagens
|
R$ 9.000,00 a R$ 28.000,00
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Voluntário
|
4 h s/ dia
|
Até R$ 300,00
|
Autônomo
|
Por peça / tempo livre
|
De R$ 50,00 a R$ 600,00 a peça
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Peça
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Modelagem em Malha
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Modelagem em
Tecido Plano
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Valor
Mínimo
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Valor Máximo
|
Valor
Mínimo
|
Valor Máximo
|
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Camiseta básica
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R$ 50,00
|
R$ 70,00
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R$ 70,00
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R$ 100,00
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|
Camiseta elaborada
|
R$ 60,00
|
R$ 80,00
|
R$ 80,00
|
R$ 110,00
|
|
T-shirt básica
|
R$ 60,00
|
R$ 80,00
|
R$ 70,00
|
R$ 100,00
|
|
T-shirt elaborada
|
R$ 70,00
|
R$ 90,00
|
R$ 80,00
|
R$ 110,00
|
|
Blusa básica
|
R$ 75,00
|
R$ 95,00
|
R$ 85,00
|
R$ 115,00
|
|
Blusa elaborada
|
R$ 85,00
|
R$ 105,00
|
R$ 95,00
|
R$ 135,00
|
|
Saia básica
|
R$ 70,00
|
R$ 90,00
|
R$ 80,00
|
R$ 110,00
|
|
Saia elaborada
|
R$ 85,00
|
R$ 105,00
|
R$ 95,00
|
R$ 135,00
|
|
Calça básica
|
R$ 80,00
|
R$ 100,00
|
R$ 90,00
|
R$ 120,00
|
|
Calça elaborada
|
R$ 90,00
|
R$ 110,00
|
R$ 100,00
|
R$ 150,00
|
|
Vestido básico
|
R$ 90,00
|
R$ 110,00
|
R$ 110,00
|
R$ 150,00
|
|
Vestido elaborado
|
R$ 110,00
|
R$ 150,00
|
R$ 120,00
|
R$ 250,00
|
|
Casaco básico
|
R$ 85,00
|
R$ 105,00
|
-
|
-
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Casaco elaborado
|
R$ 100,00
|
R$ 130,00
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-
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-
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Jaqueta ou Paletó básico
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-
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-
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R$ 120,00
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R$ 300,00
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Jaqueta ou Paletó elaborado
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-
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-
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R$ 150,00
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R$ 400,00
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Gradação = 30% do
valor da modelagem para cada tamanho.
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Nota: as sugestões acima foram baseadas em alguns
valores cobrados na região sudeste e não inclui peça piloto.
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